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O Brasil, maior exportador da oleaginosa, deve colher um recorde de 88 milhões de toneladas, após uma safra de 82 milhões de toneladas em 2012/2013. Segundo a USDA, o Paraguai deve produzir pouco menos de 9 milhões de toneladas.
A safra argentina deve ser de 53,5 milhões de toneladas, de acordo com estimativa do USDA, embora o representante do USDA no país tenha projetado recentemente um recorde de 57,5 milhões de toneladas.
A produção global deve ser de 284 milhões de toneladas em 2013/2014, um aumento de 6% ante o ano anterior, segundo o USDA.
A projeção para a safra brasileira pode até ser elevada caso o clima favorável persista, chegando a 90 milhões de toneladas, de acordo com um analista ouvido pela Dow Jones.
Na Argentina, as condições para o plantio são ótimas após chuvas recentes, disse o analista Maximiliano Zabala, da Bolsa de Cereais de Buenos Aires. A seca que atingiu as regiões produtoras do país entre junho e outubro fez com que muitos agricultores optassem pela soja em vez do milho, já que a oleaginosa consegue se desenvolver bem mesmo se plantada mais no final do ano, disse.
Apesar das projeções otimistas, analistas disseram que períodos de seca durante o verão, problemas de transporte no Brasil e incertezas econômicas na Argentina podem oferecer algum suporte aos preços.