Para 2009, os analistas mudaram a expectativa de 4,80% para 4,90%. A meta oficial de inflação para 2008 e 2009 é de 4,5%, com margem de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Ou seja, o limite superior da meta é de 6,5% e o inferior, de 2,5%.
No caso do crescimento da economia brasileira, a previsão para este ano caiu de 5,23% para 5,22%. Para 2009, porém, a queda foi mais forte, de 3,50% para 3,35%. Na última semana, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que a economia cresceria de 4% a 4,5% no próximo ano. Oficialmente, a previsão do governo é de que o PIB avance 4,5% no ano que vem ? mas pode ser revisada.
No mercado paulista, a estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor, medido pela Fundação Instituto de Pesquisa Econômica (Fipe) da Universidade de São Paulo (USP) subiu de 6,38% para 6,40% neste ano. Para 2009, no entanto, permanece em 4,70%.
Quanto aos preços administrados por contrato, a expectativa permanece em 3,70% em 2008 e em 5,10% no próximo ano. Esse indicador diz respeito aos valores cobrados por serviços monitorados (combustíveis, energia elétrica, telefonia, medicamentos, água, educação, saneamento, transporte urbano coletivo e outros).
Para o mercado atacadista, a projeção do Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) subiu de 10,07% para 10,55%, neste ano, e de 5,42 % para 5,50% em 2009. A estimativa para o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) passou de 10,37% para 10,53%, neste ano, e permanece em 5,50% em 2009.