Segundo a assessoria de comunicação do Sipam em Rondônia, as suspeitas surgiram a partir do trabalho dos analistas do Sipam durante recentes atividades do Programa de Monitoramento de Áreas Especiais (ProAE). O ProAE é um projeto do Sipam para monitoramento de terras Indígenas e unidades de conservação da Amazônia.
De acordo com a assessoria, a equipe está indo ao local para confirmar se há ou não desmatamento. A imagem do satélite poderia ser, por exemplo, uma área alagada, por isso a visita in loco.
Os resultados identificados serão organizados pelo Sipam em um relatório de atividades do ProAE, incluindo informações também de outras áreas da região Amazônica.
A Reserva Extrativista do Lago do Cuniã está localizada a cerca de 130 quilômetros da capital Porto Velho e a viagem até o local será feita em pequenas lanchas. Menos de 10 pessoas compõem a equipe. O retorno está previsto para a próxima sexta, dia 27. De acordo com os técnicos do Sipam, existem quatro pequenos pontos (um com cerca de 8 hectares e outros três menores, com 1 hectare cada) que se diferem da paisagem da reserva de mais de 55 mil hectares onde só se permite a exploração auto-sustentável.