Analistas e investidores também projetam elevação na dívida líquida do setor público, que aumentaria de 37% para 37,17% em relação ao Produto Interno Bruto (PIB). Quanto menor a relação entre dívida e PIB, maior é a confiança do investidor de que o país é capaz de honrar seus compromissos. Por outro lado, o mercado melhorou a expectativa para PIB, que passou de -0,49% passou para -0,39%. Já a produção industrial cairia de -3,75% para -4,0%.
As taxas de câmbio e de juros básicos permaneceram inalteradas nas projeções. O dólar deve continuar em R$ 2,25 e a taxa básica de juros (Selic) deve permanecer em 9,25% até o final do ano. Esta semana o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) se reúne para definir a tendência dos juros para os próximos 45 dias. Atualmente, a Selic está em 11,25% ao ano.
Do lado das contas externas, o déficit em conta corrente passaria de US$ 20 bilhões para US$ 19,50 bilhões, com o saldo da balança comercial permanecendo inalterado em US$ 16 bilhões. Há seis semanas, a estimativa para os investimentos estrangeiros diretos está em US$ 22 bilhões.
Os analistas projetam queda nos preços administrados, de 4,50% para 4,45%. Os preços administrados referem-se aos valores cobrados por serviços monitorados (combustíveis, energia elétrica, telefonia, medicamentos, água, educação, saneamento, transporte urbano coletivo e outros).