O presidente da Enersus, Victor Paranhos, e o presidente da Aneel, Jerson Kelman, se encontraram para falar sobre as mudanças.
De acordo com a Energia Sustentável do Brasil, que reúne as empresas Suez, Camargo Corrêa, Eletrosul e Chesf (Companhia Hidro Elétrica do São Francisco), as alterações possibilitarão economia de R$ 1 bilhão no projeto, que tem custo estimado de R$ 8,7 bilhões. A Enersus venceu o leilão de Jirau e é a responsável pela construção da usina.
A principal mudança é a realocação da barragem em 9,2 quilômetros de distância do ponto original, o que, segundo o consórcio, permitirá que sejam feitas menos escavações, diminuindo os impactos ambientais e os custos, além de antecipar o cronograma da obra.
Segundo a assessoria de imprensa, a Aneel não tem prazo estipulado para dar parecer sobre as alterações. O projeto também tem que ser analisado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente de dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que também estuda um pedido da Enersus para a concessão de uma licença de instalação específica para o canteiro de obras da usina.