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– As linhas de financiamento não podem seguir atreladas ao calendário gregoriano. Não tem coisa pior que mudar contrato no meio das safras – afirmou Rego.
Tradicionalmente, os planos para a safra são anunciados em junho, com os recursos liberados entre julho e junho do ano seguinte. Para este ano, o governo deve liberar até R$ 146 bilhões, alta de 27% sobre 2012. Já os programas de liberação por parte do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) sofrem alterações a cada início de ano.
O diretor da Anfavea não tem muita esperança de que essa adequação saia para o período 2013/2014, cujos recursos serão anunciados daqui a um mês.
– Houve a mudança recente do ministro da Agricultura [Mendes Ribeiro foi trocado por Antonio Andrade] e as conversas não avançaram.
Ainda para o executivo, além da adequação do calendário de financiamentos ao Plano Safra é necessário ainda um planejamento de longo prazo para a liberação de recursos, para períodos de ao menos quatro anos.
– É preciso uma estratégia de Estado e não de governo – concluiu.