Ele comentou ainda o processo de capitalização da Petrobras, que prevê a cessão de cinco bilhões de barris da União para a estatal. Segundo ele, ainda não foi definido o que ocorrerá caso a perfuração do segundo poço conduza a um volume superior a cinco bilhões de barris.
? Se fôssemos realizar licitação naquela área, o bônus de assinatura (quanto o operador efetivamente paga pela área a ser explorada) daquela região pularia para dezenas de bilhões de dólares ? disse.
Lima disse ainda que a área do pré-sal abrange cerca de 149 mil quilômetros quadrados. O diretor participou nesta quarta de evento em comemoração aos dez anos do banco de dados da ANP.
Licitação
Haroldo Lima disse ainda que o governo tem interesse em promover a 11ª Rodada de licitação de áreas para exploração e produção de petróleo. A ideia é oferecer áreas em águas rasas, águas profundas e em terra – fora das áreas do pré-sal.
? O governo quer fazer a rodada, porque não pode ficar circunscrito às altas expectativas do pré-sal ? disse.
Segundo Lima, há chances de a rodada ocorrer ainda este ano. Ele informou que, no fim de junho, ocorre a reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), na qual o tema será discutido. De acordo com ele, caso a 11º Rodada seja aprovada no âmbito do conselho, o edital pode sair em julho. Lima comentou “que já está tudo pronto” para essa rodada em termos de documentação. Ainda segundo ele, o governo pretende estimular a licitação em áreas no interior do país.