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Anvisa vai investigar pulverização de agrotóxico sobre escola em Goiás

Quarenta e duas pessoas da escola São José do Pontal, em Rio Verde, foram levadas ao hospital devido à intoxicação pelo agrotóxicoA Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) abriu sindicância para apurar os responsáveis pela pulverização de agrotóxico sobre uma escola em Rio Verde (GO), na última sexta, dia 3. O anúncio foi feito pelo presidente da Anvisa, Dirceu Barbano, durante audiência pública, na segunda, dia 6, na Câmara dos Deputados.

Barbano ressaltou que, por causa da pulverização, 42 pessoas foram levadas ao hospital, entre elas 34 crianças, devido à intoxicação.

– Precisamos apurar a responsabilidade criminal do piloto, da empresa dona do avião, do dono da propriedade que contratou a aplicação, do dono da loja que vendeu o agrotóxico. Vamos imputar as responsabilidades – destacou Barbano.

Na ocasião, o delegado regional Danilo Fabiano determinou o fechamento da Escola Municipal Rural de Ensino Fundamental (EMREF) São José do Pontal por cinco dias.  O delegado pediu a dispensa dos cerca de 200 estudantes para que investigações sejam feitas na unidade e também devido à possibilidade de ainda haver veneno no local.

Sistema de vigilância sanitária

A audiência pública de segunda foi promovida pela Comissão de Seguridade Social e Família para discutir a estrutura da Anvisa e do sistema de vigilância sanitária, que compartilha responsabilidades entre os governos municipais, estaduais e federal.

Como principais problemas desse sistema, representantes das secretarias municipais e estaduais de Saúde citaram o financiamento insuficiente e a falta de um mecanismo eficiente de comunicação entre os diferentes responsáveis pelo setor.

O assessor do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde, Marcos Franco, reivindicou a criação de um sistema nacional de informação que possibilite aos municípios informar o que acontece no setor de vigilância sanitária.

– Desde 2000 nós reivindicamos esse sistema, para garantir um processo de planejamento de vigilância sanitária do estado, da região e, principalmente, do município – afirmou Franco.

O presidente da Comissão de Seguridade, deputado Dr. Rosinha (PT-PR), disse que a descentralização das atividades de vigilância sanitária pode ajudar a resolver os problemas do setor.

– É necessária a descentralização de muitas atividades. Não só uma descentralização, mas uma complementação do trabalho. A Anvisa, por si só, pela característica dela, uma agência nacional, não tem como executar todo o trabalho. E nunca se exigiu isso dela, até porque a própria lei de criação [da Anvisa] já estabelece que as ações serão complementadas pelos estados e pelos municípios – enfatizou o deputado.

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