Como as lavouras de soja daquele país em sua maioria estão na fase de florescimento e enchimento de grãos, a demanda hídrica da planta é bastante elevada nesse momento, o que poderá levar a novas perdas, principalmente nas regiões produtoras da província de Buenos Aires e Córdoba, regiões mais afetadas pela seca na Argentina. Nas regiões de Santa Fé e Entre Rios, os solos recuperam parcialmente a sua umidade, dando condições favoráveis ao desenvolvimento das plantas, já que em ambas as plantas se encontram na fase de florescimento e formação das vargens.
Porém, as lavouras de soja de segunda safra se encontram bem melhores do que as de primeira, reportada acima. Apesar de terem sido plantas numa condição desfavorável, de seca, as chuvas auxiliaram nos seu crescimento, uma vez que ainda se encontram na fase de desenvolvimento vegetativo e inicio de florescimento. Somente no sul de Córdoba é que a situação da soja de segunda safra continua bastante preocupante.
No entanto, a situação poderá, novamente, complicar-se, uma vez que as previsões meteorológicas para os próximos 10 dias não indicam chuvas volumosas, ao ponto de reverter ou mesmo, manter níveis ideais de umidade no solo, para suprir adequadamente a demanda hídrica da planta. A não ser parte da região de Córdoba, na qual receberá um pouco mais de chuva do que as demais áreas produtoras.