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Apesar do atraso, Argentina mantém projeção de safra de soja

Ministério da Agricultura do país espera produzir 57,6 milhões de toneladas; já a Bolsa de Cereais indica 56 milhões de toneladas

Fonte: Canal Rural

Após revisão para baixo em abril, o Ministério da Agricultura da Argentina e a Bolsa de Cereais de Buenos Aires mantiveram, em relatórios divulgados nesta quinta, dia 19, suas projeções para a produção de soja do país no ciclo 2015/2016. O Ministério da Agricultura espera produção de 57,6 milhões de toneladas e a Bolsa de Cereais, de 56 milhões de toneladas. Por causa das chuvas prolongadas neste outono, a colheita da oleaginosa está bastante atrasada em relação ao ano passado. 

Segundo o ministério, a colheita alcança apenas 41% da área, ante 72% na mesma data do ciclo anterior. Apesar das perdas causadas pelas chuvas, estimadas em 1,2 milhão de hectares ou 3,3 milhões de toneladas, o Ministério apontou que as regiões de Buenos Aires e La Pampa, assim como áreas menos atingidas em Córdoba e Santa Fé, registram “rendimentos excelentes”, ainda que com excesso de umidade. “Observa-se perdas de qualidade, que equivaleriam a uma perda adicional provável de 1,6 milhão de toneladas, aproximadamente”, diz o levantamento do governo argentino.

Já a Bolsa de Cereais de Buenos Aires projeta colheita de 61,1% da área, 26,4 pontos porcentuais abaixo do relatado há um ano pela mesma bolsa. “O rendimento médio nacional continua caindo, ainda que a uma taxa menor que a inicialmente prevista, à medida que a colheita avança sobre áreas com problemas de qualidade na região central”, destaca o relatório. A Bolsa de Cereais relata que áreas em Buenos Aires e La Pampa estão com produtividade acima do observado nos últimos 15 anos.

Milho

Para o milho, o Ministério da Agricultura elevou sua projeção de safra para 37,9 milhões de toneladas, de 37 milhões de toneladas no levantamento anterior. De acordo com a entidade, a colheita ganhou força este mês, após o excesso de chuvas atrapalhar os trabalhos no campo em abril. Mesmo assim, a colheita ainda está atrasada em relação ao ano passado, com 21% da área colhida, ante 35% há um ano. “Apesar de a cultura resistir de forma aceitável a condições meteorológicas adversas, há casos de grãos brotando nos campos e espigas apodrecendo”, diz o ministério, enfatizando que a condição não é generalizada. A Bolsa de Cereais manteve sua projeção para o cereal. Espera um volume bem menor que o projetado pelo governo: 25 milhões de toneladas. 

Trigo

Quanto ao trigo, o ministério estimou uma área de 5,3 milhões de hectares a ser semeada em 2016/2017, o que representa um aumento de 21,3% na comparação com a safra 2015/2016. “O incremento em relação ao ciclo anterior tem base na melhora econômica e nas condições de comercialização”, aponta o órgão, citando ainda a necessidade de rotação de culturas de inverno. Já a Bolsa de Cereais projeta área menor, de 4,5 milhões de hectares. De acordo com relatório da bolsa, o plantio teve início na semana passada, alcançando atualmente 1,7% da área prevista. 

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