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Pecuária

‘Apesar do coronavírus, China já demonstra interesse por alimentos do Brasil’  

De acordo com José Antonio Ribas, presidente da Acav e diretor do Sindicarne, apesar da crise, o setor está agindo de ‘maneira serena, fazendo um trabalho extraordinário’

Mesmo com contingenciamento de funcionários, indústrias do setor de carnes mantém a operação no Brasil para garantir abastecimento da população. De acordo com José Antonio Ribas, presidente da Acav e diretor do Sindicarne, apesar da crise, o setor está agindo de ‘maneira serena, fazendo um trabalho extraordinário’, disse.

“Agora mais do que nunca precisamos mostrar para a sociedade o quão importante é trabalho do setor de produção de alimentos no Brasil. Estamos tomando todos os cuidados nos postos de trabalho, e conseguimos manter números de funcionários quase dentro da normalidade, com quase 90% deles estão atuando nos abates de aves e suínos”, afirmou Ribas.

Ribas disse ainda, que o abastecimento de comida nos supermercados do Brasil e a comida na mesa dos brasileiros, estão sendo garantidas. “Apesar do ambiente fechado como é o caso dos frigoríficos, estamos cuidando de todos. Aumentamos o espaço entre um funcionário e outro. O uso dos equipamentos está ainda mais rigoroso”, disse em entrevista ao jornal Mercado & Companhia do Canal Rural.

“Vamos continuar trabalhando. Em apenas quatro dias, as pessoas consumiram mercadoria de supermercados que em um tempo normal, seria consumido em 30 dias ou mais”.

Demanda 

O presidente das entidades, afirmou ainda, que apesar do cenário incerto causado pelo avanço do coronavírus, países compradores importantes, como a China e alguns da Europa, estão voltando a demandar por produtos brasileiros.

“As pessoas precisam continuar comendo, agora mais do nunca. A China está voltando a demandar alimentos do Brasil, os pedidos mais objetivos estão chegando. A Europa também aos poucos  demonstra isso”, explica ele.

Demanda interna

“A demanda interna está mais aquecida, pela procura nos mercado e com a população fazendo estoques. Comprou-se mais nos últimos três do que em praticamente um mês. Os próximos dias serão muito importantes, mas é preciso ter calma na indústria e passa um dia de cada vez”, diz.

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