O evento é uma oportunidade de apresentar as inovações em uma área que precisa de agilidade e alta produtividade. Os participantes buscam novas ideias para um mercado que fatura por ano mais de R$ 50 bilhões. Só na capital paulista, são consumidos 15 milhões de pães todos os dias. Como o setor depende do trigo, praticamente todo cereal produzido nacionalmente é consumido no país mesmo. O restante é importado principalmente da Argentina, o que justifica a influência da alta do dólar no preço do pão.
Conforme a Associação Brasileira das Industrias do Trigo (Abitrigo), em 2011 foram importados 5,7 milhões de toneladas do grão e 720 mil toneladas de farinha. Apesar da grande quantidade, o brasileiro não consome tanto pão quanto os vizinhos da América do Sul.
Atentas a esse potencial importador, empresas francesas estão procurando o Brasil para oferecer um produto de alta qualidade. O técnico de vendas e panificação europeu, Jacques Paulin, diz que vende para o Brasil 100 toneladas de farinha por ano a R$ 3,00 o quilo. Além do produto de pureza garantida, ele também ensina as padarias nacionais a fabricarem o legítimo francês.
As entidades que representam o setor também apontaram que as empresas do ramo têm investido na demanda por alimentos mais saudáveis, outro mercado que possui cada vez mais adeptos.