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Apesar do elevado preço da farinha de trigo, setor de panificação está aquecido

Feira internacional de negócios realizada em São Paulo apresentou inovações e oportunidades para o segmentoDe acordo com o Sindicato das Indústrias de Panificação e Confeitaria e de Massas Alimentícias e Biscoitos (Sindipan), o preço da farinha de trigo aumentou 12% entre maio e junho desse ano. A alta do dólar foi o que mais influenciou o acréscimo, já que grande parte da matéria-prima é importada. Mesmo assim, o setor continua aquecido, como se pode comprovar na Feira Internacional da Panificação (Fipan), evento de negócios que aconteceu em São Paulo até esta sexta, dia 20, e que cresce ano a ano.

O evento é uma oportunidade de apresentar as inovações em uma área que precisa de agilidade e alta produtividade. Os participantes buscam novas ideias para um mercado que fatura por ano mais de R$ 50 bilhões. Só na capital paulista, são consumidos 15 milhões de pães todos os dias. Como o setor depende do trigo, praticamente todo cereal produzido nacionalmente é consumido no país mesmo. O restante é importado principalmente da Argentina, o que justifica a influência da alta do dólar no preço do pão.

Conforme a Associação Brasileira das Industrias do Trigo (Abitrigo), em 2011 foram importados 5,7 milhões de toneladas do grão e 720 mil toneladas de farinha. Apesar da grande quantidade, o brasileiro não consome tanto pão quanto os vizinhos da América do Sul.

Atentas a esse potencial importador, empresas francesas estão procurando o Brasil para oferecer um produto de alta qualidade. O técnico de vendas e panificação europeu, Jacques Paulin, diz que vende para o Brasil 100 toneladas de farinha por ano a R$ 3,00 o quilo. Além do produto de pureza garantida, ele também ensina as padarias nacionais a fabricarem o legítimo francês.

As entidades que representam o setor também apontaram que as empresas do ramo têm investido na demanda por alimentos mais saudáveis, outro mercado que possui cada vez mais adeptos.

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