Assim, segundo os pesquisadores, produtores que contam com lotes de grãos mais finos estão retraídos, à espera de valorizações para negociar. Até mesmo exportadores têm relatado certa dificuldade na aquisição de café fino para cumprir embarques. Por outro lado, a maior parte dos cafeicultores tem ofertado cafés de bebida mais inferior, como grãos riado/rio e cafés de varrição.
Em relatório divulgado no dia 6, a Conab revisou para cima a estimativa de produção nacional de café da safra 2012/13, apontando volume recorde de 50,48 milhões de sacas de 60 quilos (arábica e robusta), superando as 48,48 milhões de sacas da temporada 2002/2003. O volume indicado no relatório da semana passada supera em 30 mil sacas a quantidade divulgada em maio pela Conab. Com relação à safra anterior (2011/2012), o volume é 16,1% superior. O incremento na produção está atrelado à bienalidade positiva da cultura e ao maior investimento por parte de produtores, tendo em vista os elevados preços recebidos ao longo de 2011.