A implantação da Aasap conta com o apoio do programa Juntos para Competir, ação impulsionada pelo Sebrae-RS, pela Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul) e pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar). O programa busca organizar e aprimorar as cadeias produtivas do agronegócio no Rio Grande do Sul, como a bovinocultura de corte, a suinocultura, a ovinocaprinocultura, a fruticultura, a floricultura, a vitivinicultura, a apicultura e a cultura da cana-de-açúcar e seus derivados.
O mel, produzido por oito apicultores de Santo Antônio da Patrulha e de Caraá, que integram a Aasap, será comercializado no estande da associação em embalagens de 1 kg e de 500 g. Os 700 kg de mel estão sendo envasados na Casa do Mel do município de Caraá, com inspeção do Ministério da Agricultura.
Conforme o presidente da Aasap, apicultor José Antônio Mendes de Oliveira, a expectativa da entidade é conquistar os consumidores locais para depois expandir a produção. Para ele, a produção atual do grupo, em condições ideais de clima, é de duas toneladas por ano e pode ser expandida com a entrada de novos associados.
? O mel legalizado nos possibilita atingir mercados em todo o País, mas, inicialmente, queremos ser reconhecidos na cidade ? afirma.
Segundo o técnico do Sebrae/RS e gestor do projeto, Thiago Camargo, o lançamento dos produtos da Aasap durante a feira fortalecerá a imagem do produto com inspeção federal na cidade.
? O objetivo é colocar nas gôndolas do mercado regional produtos produzidos por apicultores da região com toda a segurança alimentar exigida para distribuição no território nacional. Com isso queremos mostrar que é possível a profissionalização do setor sem perder a condição de agricultura familiar.
Segundo Camargo, a associação está formando uma comissão com entidades e apicultores para debater ações de combate à comercialização informal, grande entrave para o desenvolvimento profissional da atividade.
? Antes, os apicultores não tinham acesso à formalidade, mas, quando existe uma associação que oportuniza a formalidade temos a obrigação de instruir e encaminhar os produtores no caminho correto ? acrescenta o gestor.