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Apicultores do litoral norte do Rio Grande do Sul criam associação

Entidade comercializará 700 kg de mel inspecionados pelo Serviço de Inspeção Federal em feira nacionalPara atender às exigências da vigilância sanitária e garantir a qualidade do mel produzido no litoral norte do Rio Grande do Sul, a recém-criada Associação dos Apicultores de Santo Antônio da Patrulha (Aasap) vai apresentar na Feira Nacional da Cana-de-Açúcar, Rapadura, Sonho e Arroz (Fenacan), de 13 a 17 de agosto, sua primeira produção de 700 quilos de mel certificado. O produto terá o selo do Serviço de Inspeção Federal (SIF), do Ministério da Agricultura.

A implantação da Aasap conta com o apoio do programa Juntos para Competir, ação impulsionada pelo Sebrae-RS, pela Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul) e pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar). O programa busca organizar e aprimorar as cadeias produtivas do agronegócio no Rio Grande do Sul, como a bovinocultura de corte, a suinocultura, a ovinocaprinocultura, a fruticultura, a floricultura, a vitivinicultura, a apicultura e a cultura da cana-de-açúcar e seus derivados.

O mel, produzido por oito apicultores de Santo Antônio da Patrulha e de Caraá, que integram a Aasap, será comercializado no estande da associação em embalagens de 1 kg e de 500 g. Os 700 kg de mel estão sendo envasados na Casa do Mel do município de Caraá, com inspeção do Ministério da Agricultura.

Conforme o presidente da Aasap, apicultor José Antônio Mendes de Oliveira, a expectativa da entidade é conquistar os consumidores locais para depois expandir a produção. Para ele, a produção atual do grupo, em condições ideais de clima, é de duas toneladas por ano e pode ser expandida com a entrada de novos associados.

? O mel legalizado nos possibilita atingir mercados em todo o País, mas, inicialmente, queremos ser reconhecidos na cidade ? afirma.

Segundo o técnico do Sebrae/RS e gestor do projeto, Thiago Camargo, o lançamento dos produtos da Aasap durante a feira fortalecerá a imagem do produto com inspeção federal na cidade.

? O objetivo é colocar nas gôndolas do mercado regional produtos produzidos por apicultores da região com toda a segurança alimentar exigida para distribuição no território nacional. Com isso queremos mostrar que é possível a profissionalização do setor sem perder a condição de agricultura familiar.

Segundo Camargo, a associação está formando uma comissão com entidades e apicultores para debater ações de combate à comercialização informal, grande entrave para o desenvolvimento profissional da atividade.

? Antes, os apicultores não tinham acesso à formalidade, mas, quando existe uma associação que oportuniza a formalidade temos a obrigação de instruir e encaminhar os produtores no caminho correto ? acrescenta o gestor.

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