Os contratos da soja em grão registram preços mais altos nas negociações desta quarta-feira, 29, na Bolsa de Chicago (CBOT). O mercado esboça uma reação após ter caído por seis pregões seguidos, quando atingiu o pior patamar em mais de um mês. A reação, porém, é limitada pela fraca demanda chinesa pela oleaginosa.
Os contratos com vencimento em março de 2020 operam cotados a US$ 9 por bushel, ganho de 5,50 centavos de dólar por bushel, ou 0,61%, em relação ao fechamento anterior.
No Brasil preços caem
Os preços da soja no Brasil perderam atratividade devido a comercialização em ritmo lento, sem negócios relevantes aparentes e as quedas na Bolsa de Chicago e o dólar na última terça-feira, 28.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos caiu de R$ 83,50 para R$ 83 a saca. Na região das Missões, a cotação recuou de R$ 83 para R$ 82,50. No porto de Rio Grande, o preço passou de R$ 88 para R$ 87,50.
Em Cascavel, no Paraná, o preço seguiu em R$ 80,50 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca estabilizou em R$ 86,50.
Em Rondonópolis (MT), a saca permaneceu em R$ 78. Em Dourados (MS), a cotação estabilizou em R$ 77,50. Em Rio Verde (GO), a saca seguiu em R$ 79.
Chicago e câmbio na terça
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa fecharam a terça-feira com preços mais baixos. Segundo a consultoria Safras, o mercado foi pressionado por uma série de fatores negativos, como o alastramento do coronavírus na China e em outros países, a fraca demanda chinesa pelo produto norte-americano e a entrada de uma safra cheia no Brasil.
Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com baixa de 2,25 centavos de dólar, ou 0,25%, em relação ao fechamento anterior, a US$ 8,95 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 9,09 por bushel, recuo de 2,00 centavos, ou 0,21%.
Já o dólar comercial fechou a negociação em baixa de 0,35%, cotado a R$ 4,1930 para compra e a R$ 4,1950 para venda. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,1980 e a máxima de R$ 4,2170.