A movimentação na sementeira da Agrosol Sementes, em Campo Verde (MT), está na fase final. O diretor de Operações da empresa, Gladir Tomazelli, acompanha de perto os últimos detalhes dos fardos que serão entregues em setembro. Segundo ele, a produção aumentou 30% em relação ao ano passado, batendo a meta da empresa.
Apesar do atraso no plantio e dos problemas climáticos durante o desenvolvimento dos campos de sementes, a promessa é de um insumo de qualidade elevada para a safra de soja 2020/2021. “Graças ao investimento e a estrutura que têm as empresas, conseguimos fazer em tempo hábito. Existe uma estrutura de produção maior do que a demanda, então esse pequeno contratempo não abalou a ponto de corrermos riscos”, afirma.
A empresa não é a única otimista com o que será entregue aos agricultores. De acordo com a Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso (Aprosmat), todos os 30 associados conseguiram driblar as dificuldades e estão satisfeitos com o desempenho.
A previsão é de que sejam disponibilizadas pouco mais de seis milhões de sacas de sementes para a próxima safra, com índice de germinação acima do exigido pelo governo. “Em Mato Grosso, o Ministério da Agricultura exige 80% de germinação. Nós da Aprosmat obrigamos todos os nossos produtores de sementes de soja a manter o mínimo de 85%; isso hoje é estatutário”, afirma o presidente da associação, Gutemberg Carvalho Silveira.
O foco no fornecimento de sementes com qualidade elevada é uma das bandeiras da Aprosmat, que completa 40 anos nesta quarta-feira, 10. São quatro décadas de contribuição direta no desenvolvimento da agropecuária do estado, com investimentos em pesquisa e tecnologia.