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Produtores criticam radicalização de caminhoneiros em Mato Grosso

Levantamento do Imea mostra que 20% dos produtores ouvidos não têm mais diesel para prosseguir com a colheita

A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) divulgou comunicado nesta quinta, dia 26, no qual repudia a radicalização do movimento dos caminheiros, que bloqueiam diversos pontos de rodovias no Estado.

• Produtores de Nova Mutum (MT) já sentem os impactos da paralisação dos caminhoneiros

Levantamento realizado pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) feito com 540 produtores rurais revelou que 20% deles não têm mais diesel para utilizar nos maquinários das lavouras e 80% têm o combustível para apenas mais cinco dias, em média.

– O endurecimento dos bloqueios, com o impedimento de passagem de caminhões com combustível, das cargas de grãos para os armazéns e de alimentos, está levando a produção e os municípios mato-grossenses ao caos generalizado – alerta a associação.

O presidente da Aprosoja-MT, Ricardo Tomczyk, observa que a entidade considera justos alguns pontos da pauta dos caminhoneiros, exceto o tabelamento do frete.

– Não podemos estipular um preço fixo para algo que é regulado pelo mercado – argumenta Tomczyk.

Clique aqui e veja a entrevista de Ricardo Tomczyk ao Rural Notícias.

Estadão Conteúdo

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