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ARMAZENAMENTO DE GRÃOS

Aprosoja defende uma linha de crédito para investimentos em armazéns

A afirmação foi feita pelo presidente da associação após o anúncio do acordo entre o BNDES e a Conab para a estocagem de grãos no país

Na tentativa de ampliar a capacidade operacional dos armazéns públicos, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) assinaram um acordo que pode alcançar um incremento de 33% da capacidade de armazenagem no Brasil – algo em torno de 300.000 toneladas.

O presidente da Conab, Edgar Pretto, disse que para isso, haverá a desmobilização de imóveis não utilizados pela estatal, com o objetivo de ampliar a capacidade de armazenamento de grãos.

O acordo prevê a venda de imóveis, que atualmente geram custos de manutenção sem atender às necessidades logísticas da companhia. Os bens estão avaliados em aproximadamente R$ 175 milhões.

Os recursos obtidos com a negociação serão reinvestidos na modernização das estruturas de armazenamento da Conab em vários estados. Entretanto, o presidente da Associação de Produtores de Soja (Aprosoja Brasil), Maurício Buffon, discorda com a maneira que a estocagem de grãos é feita pelo governo.

Em entrevista ao repórter Ricardo Araújo, Buffon afirmou ser muito importante o investimento em armazenagem no Brasil, porém não concorda com o sistema que a Conab realiza atualmente.

“O armazenamento tem que ser feito via produtor rural! Se o governo fizer a parte dele, fazendo incentivos para o produtor conseguir colocar (construir) armazéns, com um juro equalizado, com prazo longo, equaliza toda essa conta”, afirmou.

Buffon também é contra a Conab ser a responsável pela armazenagem de grãos. “O produto estraga dentro dos armazéns da Conab, a gente já viu esse filme antes! No nosso ponto de vista, precisamos que a iniciativa privada, que os produtores rurais cuidassem da armazenagem nas suas próprias propriedades.”

A entidade defende uma linha de crédito mais favorável para investimento em armazéns nas propriedades. “A Aprosoja vai continuar negociando e buscando outras alternativas junto ao governo para buscar uma linha de crédito”, disse.

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