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Aprosoja de Mato Grosso pede leilão de Pepro para um milhão de toneladas de milho

Para o presidente da associação, forte demanda pelos prêmios no leilão realizado na última sexta indica a necessidade do apoio do governo para escoar a safraA Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja/MT) sugeriu ao secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller, a realização de, pelo menos, mais um leilão de prêmios para equalização de preços (Pepro) para um milhão de toneladas de milho. Na avaliação do presidente da Aprosoja/MT, Carlos Fávaro, a forte demanda pelos prêmios no leilão realizado na última sexta, dia 25, e o deságio nos preços indicam a necessidade de continuidade do apoio do governo

O presidente da Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Rui Prado, defende a realização de três leilões para apoiar a comercialização de mais 3 milhões de toneladas. Já Fávaro diz que o excedente continua grande e que a continuidade do apoio do governo depende da reação do mercado, uma vez que os preços locais continuam abaixo de R$ 11/saca, na maioria das praças. O preço mínimo para a comercialização da safra 2012/2013 em Mato Grosso é de R$ 13,02/saca.

>>Veja cotações do grão

O presidente da Aprosoja comenta que, embora o cultivo da soja safrinha não seja recomendável do ponto de vista agronômico, por causa do aumento do risco de disseminação das pragas, esta é a alternativa que os produtores estão encontrando para reduzir o impacto dos custos.

Ele diz que as sondagens mostraram que a tendência é que metade da área de milho safrinha seja de alta tecnologia e outra metade sem altos investimentos em adubação e sementes.

– A decisão do plantio da safrinha ficará para os 45 minutos do segundo tempo – comenta Fávaro, prevendo que os produtores devem definir qual cultura irão semear somente entre o fim de dezembro e início de janeiro.

Cenário baixista

De acordo com análise semanal do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA), o mercado do milho em Mato Grosso operou na última semana com poucos negócios e, em alguns casos, falta indicação de preços pelas tradings. A média do preço do cereal em Mato Grosso do início do mês até o dia 25 de outubro ficou em R$ 10,40 a saca, um pouco abaixo da média de R$ 10,57/sc registrada no mesmo período de setembro.

Diante desse cenário baixista, o governo voltou a realizar um novo leilão de Pepro para o milho, na última sexta, o oitavo deste ano. O leilão negociou 599 mil toneladas para Mato Grosso, quase a totalidade das 600 mil toneladas oferecidas inicialmente. A subvenção para os produtores do Estado variou de R$ 2,52/sc a R$ 3,34/sc, dependendo da região.

Em virtude da grande demanda pelos leilões, todas as regiões tiveram deságio em mais de 10%. Assim, até agora, os oito leilões de Pepro negociaram 7,3 milhões de toneladas de milho mato-grossense, com 0,60 milhão de toneladas não utilizadas do Pepro por desistência. Mesmo assim, os produtores têm dificuldade em escoar a produção para o mercado interno e externo. Com isso, boa parte do milho negociado através do Pepro ainda não foi escoada e, por isso, a oferta interna ainda é grande.

No mercado internacional, as cotações encerraram a sexta-feira a US$ 4,40/bushel com leve queda semanal de 1,5 ponto para o contrato de dez/13 na Bolsa de Chicago, apesar do atraso da colheita do milho norte-americano.

Agência Estado
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