Sob o acordo, agricultores receberão um máximo de 50% do preço usual pago ao produtor em junho, o que será confirmado finalmente em 22 de julho, quando os países membros da UE informarem os volumes que deverão ser cobertos pela ajuda.
Espanha, França, Polônia e Eslováquia votaram contra o pacote de ajuda, depois de pedir mais recursos para os produtores, inclusive os de outros vegetais. Produtores espanhóis afirmam que perderam 225 milhões de euros por semana desde que a crise começou.
Referindo-se à ajuda aprovada, o comissário agrícola da UE, Dacian Ciolo, disse que se trata de um importante sinal aos produtores de vegetais frescos.
? Eu estava muito interessado em mostrar que a Europa pode reagir rapidamente quando precisa.
Ele acrescentou que está aliviado porque a fonte de contaminação foi descoberta – brotos vegetais.
? Estou otimista que o consumo possa se recuperar rapidamente ? relatou Ciolo.
Produtores também foram afetados quando a Rússia impôs uma proibição sobre as importações de vegetais de 27 países da UE, um movimento criticado pelas autoridades do bloco. Em encontro realizado nesta sexta, dia 10, Moscou concordou retirar o embargo, embora não tenha especificado quando o anúncio entraria em vigor.
Brotos vegetais produzidos numa fazenda na vila de Bienenbuettel, no norte da Alemanha, foram identificados como a causa do surto de E.coli, que até o momento chegou a 14 países.