? O Brasil tem o compromisso com a União de rastreabilidade da carne vendida ao bloco, mas o frigorífico não tinha a garantia de propriedades registradas ? explicou após participar do lançamento da II Conferência Nacional sobre Defesa Agropecuária, na sede do Ministério, em Brasília.
De acordo com o secretário, o episódio não afetará a credibilidade do Brasil no mercado internacional.
? Ao contrário. Estamos tranquilos porque todas as medidas foram tomadas adequadamente. O caso não põe em risco as exportações brasileiras e nem arranha a credibilidade do país ? considerou.
Nota divulgada nesta quarta, dia 3, pelo Ministério explica que a infração foi detectada por meio de uma auditoria de rotina nos estabelecimentos habilitados a vender o produto para o bloco econômico.
Segundo o comunicado, houve a suspensão do estabelecimento envolvido, que foi autuado e deverá ser multado no fim das apurações. As decisões do Ministério foram comunicadas às autoridades da União Europeia (UE) em conjunto com a solicitação de apreensão das carnes exportadas pela empresa, o que já foi feito pelo bloco. Uma equipe de técnicos foi enviada à Europa para efetuar perícias nas carnes apreendidas pelo governo italiano. Os resultados parciais do trabalho já foram repassados aos integrantes da missão da UE, que chegaram ao Brasil esta semana para auditorias de rotina.
? Foi tudo feito de forma tranqüila ? salientou Kroetz.
O secretário disse também que o caso foi específico em relação ao bloco, que é o único importador do Brasil a exigir a rastreabilidade do animal.
? A carne não atendia a um item acordado com a União Europeia, mas seria apropriada para outros mercados ? disse.
Segundo ele, as inspeções realizadas até agora revelam que o produto está em bom estado para o consumo.