O produtor Ricardo Vieira finalizou o plantio do feijão da safra das águas na última passada. A área plantada em Pilar do Sul, interior de São Paulo, tem 10 hectares. Se tudo correr bem, a produção deve chegar a 24 toneladas.
A safra das águas, como diz o nome, normalmente é um período de chuvas. E é este o principal risco para os produtores. A chuva de dezembro que ocorre durante a colheita.
Até lá o produtor vai analisando o mercado e de olho no preço. Segundo o produtor Ricardo Vieira, o ideal seria vender a saca a R$ 100, mas vai depender da situação no momento da colheita.
Segundo o pesquisador do IEA, José Sidnei Gonçalves, o preço vai depender muito da área cultivada durante a safra. A estimativa que se tem até agora é em relação a intenção de plantio que, se confirmada, resultará no aumento de 5% da área plantada. O analista de mercado ressalta ainda que se a oferta for grande, o preço não será muito bom.