Do total a ser plantado, a principal cultura em área é a soja, que participa com 52,9% do total. A área plantada com soja está projetada em 732.256 hectares, aumento de 3,7% ante 2013/2014 (705.795 hectares). Segundo os pesquisadores, o cultivo da oleaginosa tem crescido no Estado em virtude das condições de mercado.
– A conversão de proteína vegetal em animal, por meio da produção de carnes, e a demanda por óleo para alimentação, além da destinação de parcela para a produção de biodiesel, são fatores favoráveis para o aumento na área com a oleaginosa – informam os estudiosos.
O milho é a segunda principal cultura do Estado, com participação de 34,6% na intenção de plantio. A área da safra 2014/2015 com o cereal deve apresentar leve declínio de 0,8% (478.034 hectares) quando comparada à safra 2013/2014 (482.090 hectares), dos quais 91,3% são em áreas sem irrigação. Conforme o estudo, “apesar do recuo dos preços recebidos pelos produtores ao longo do ano de 2014, as boas opções de venda (liquidez) colaboram na tomada de decisão do produtor para se manter na atividade”.
As perspectivas para a safra 2014/2015 de amendoim das águas no Estado de São Paulo apontam elevação de 1,4% na área plantada (97.331 hectares), em relação à safra passada (96.003 hectares). Segundo a pesquisa, a falta de chuva na época de plantio pode ter provocado atrasos, o que possibilita retração em algumas áreas em que o grão é plantado para renovação de canaviais.
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Para a cultura do arroz, de sequeiro, várzea e irrigado, a área plantada apresenta perspectiva de redução de 2,8% na intenção de plantio, sendo esperados 13.600 hectares. A região do Vale do Paraíba é a principal região produtora de São Paulo, com 66,8% da área cultivada, predominantemente de arroz irrigado.
Para o plantio de feijão, safra das águas, a expectativa é de retração de 22,2% ante o ano agrícola anterior, de 59.365 hectares para 46.162 hectares. A queda pode ser explicada, segundo os pesquisadores, principalmente pela fraca cotação da saca do feijão nos últimos meses com o aumento da oferta, bem como pelas condições climáticas desfavoráveis para o seu plantio nas principais regiões produtoras do Estado.
A expectativa é de redução de 38,2% para a área de algodão, alcançando 7.200 hectares plantados. Segundo a pesquisa, isso demonstra que persiste a tendência de perda gradativa da importância da fibra em termos de área ocupada no Estado, cedendo espaço para outras culturas como soja e milho.
Para a batata das águas, a estimativa inicial apresenta uma área estadual de 9.188 hectares, 17,4% maior que a registrada na safra anterior (7.826 hectares). A projeção, no entanto, pode não se concretizar por causa dos baixos preços recebidos pelos produtores, como também por não ter se iniciado ainda plenamente a estação das chuvas.
