Com a colheita da safra já iniciada, o Ministério da Agricultura da Argentina elevou sua estimativa para a área plantada com milho e reduziu a projeção para a soja. A lavoura de milho deve ser 50 mil hectares superior ao que o governo previa anteriormente e totalizar 5,93 milhões de hectares. No ciclo 2014/2015, foram semeados 6 milhões de hectares com o cereal.
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Já a lavoura de soja deve ser 190 mil hectares menor, somando 20,49 milhões de toneladas de produção. Em 2014/2015 os argentinos cultivaram 19,79 milhões de hectares com a oleaginosa. Conforme levantamento da Bolsa de Cereais de Buenos Aires, a colheita do milho alcança 7% e a da soja, 1%.
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A estimativa do governo argentino é de uma colheita de milho de 37 milhões de toneladas, aumento de 9% ante as 33,8 milhões de toneladas colhidas em 2014/2015. O incremento reflete condições favoráveis à comercialização do grão. Ao assumir o governo argentino, o presidente Mauricio Macri retirou os impostos sobre exportações de milho e trigo e reduziu o imposto sobre a soja. Além disso, Macri permitiu a desvalorização do peso argentino, o que aumenta a competitividade dos produtos argentinos na exportação.
Segundo o relatório do governo argentino, a queda na área da soja se deve às chuvas irregulares, com excesso de umidade em algumas regiões e estiagem em outras, o que deve afetar o potencial produtivo das lavouras. A projeção é de uma colheita de 60,9 milhões de toneladas, abaixo das 61,4 milhões de toneladas colhidas em 2014/2015.
Quanto ao trigo, cuja colheita já foi concluída, o Ministério da Agricultura da Argentina estima que a produção tenha somado 11,3 milhões de toneladas, uma queda de 18,7% em relação à safra anterior.
