O relatório cita os problemas climáticos que afetaram os cultivos, como o excesso de chuvas durante o período de implantação, seguido da estiagem entre dezembro e janeiro.
“As chuvas produzidas a partir de meados de fevereiro, que continuaram nos primeiros dias de março, aliviaram a situação dos cultivos em geral” e impediram uma perda maior na produção, observou o ministério.
No caso da soja, o governo se mantém otimista com o alto rendimento das principais regiões produtoras, que compensariam as perdas de superfícies prejudicadas pela estiagem. No caso do milho, a situação é diferente. Até a semana passada, o governo ainda trabalhava com uma estimativa de 27 milhões/t de milho, abaixo das 30 milhões/t projetadas no início da safra.
“Houve perdas em Buenos Aires, no sul e sudeste de Córdoba por causa das inundações e granizo. Não obstante, aguardamos bons rendimentos que permitirão ter um recorde histórico desse cultivo”, afirmou o relatório.
A safra passada, tanto de milho quanto de soja, foi prejudicada pela seca e deixou uma produção de 21,2 milhões/t e 40,1 milhões/t, respectivamente.