O governo da Argentina retrocedeu na decisão de impor um limite para o milho exportado do país e vai “substituir o limite de 30 mil toneladas do cereal por acompanhamento do saldo exportável, para chegar ao entroncamento sem tensão”. Ao mesmo tempo, reforçou o compromisso com a iniciativa privada, de garantir abastecimento e preços do cereal para o mercado interno.
“Para o governo federal, a prioridade é desvincular os preços internos da dinâmica dos preços internacionais, enquanto seja possível continuar fortalecendo o desenvolvimento do setor e as exportações”, afirmou em comunicado o ministro da Agricultura, Pecuária e Pesca, Luis Basterra.
O ministro reuniu-se nesta terça-feira, 12, com cerca de 32 representantes da agroindústria. Entre outras decisões divulgadas pelo governo argentino estão um “acordo de longo prazo com os setores consumidores e fornecedores de milho, em consonância com o Programa Nacional de Preços, para a dissociação entre os mercado internacional e fornecimento para a indústria interna de milho”.
No encontro, produtores e governo firmaram um “entendimento onde as partes concordaram em estabelecer um espaço de diálogo permanente”, informou o governo em comunicado oficial no site do ministério da Agricultura.
O objetivo é dar maior previsibilidade às necessidades de cada setor envolvido em questões como o abastecimento interno, preços e marketing.