Segundo o jornal La Nacion, a cota máxima é de 900 mil toneladas e um representante de comércio do país disse que o volume poderia ser destinado quase que integralmente ao Brasil. A publicação ressalta ainda que a decisão foi tomada às vésperas de uma vista do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao território argentino para se reunir com a presidente Cristina Kirchner.
O assunto ganhou destaque entre os participantes da La Rural 08, uma das principais feiras no país vizinho promovida pela Sociedad Rural Argentina, em Palermo. O evento reúne personalidades do agronegócio para discutir, entre outros temas, a segurança alimentar, o impacto econômico e a genética na pecuária.
Um representante da Federação Agrária da Argentina alertou que a crise entre ruralistas e autoridades ainda não chegou ao fim e disse esperar que o governo não tome decisões unilaterais.
Depois da tensão com os produtores rurais por causa da tentativa de reformar o sistema de impostos para exportações de produtos agrícolas, o governo Cristina Kirchner tem adotado também medidas para melhorar a própria imagem, como aumento do salário mínimo e das aposentadorias.