? As autoridades argentinas não registram retenções massivas de embarques. Houve alguns casos isolados que já foram resolvidos e que não representam quantidades relevantes, nem em volumes, nem em valor ? argumentou a representação do país junto ao organismo internacional.
Para a Argentina, “a inclusão de supostas restrições comerciais argentinas a produtos alimentícios europeus na agenda do Conselho de Bens é desproporcional”.
A representação oficial do país na OMC insinuou que essa atitude parece “traduzir muito mais uma intenção política que um problema comercial concreto e significativo”.
Para completar, o governo argentino manifestou que os efeitos negativos gerados pela crise econômico-financeira na Europa são problemas internos que “não se resolvem evocando vagas preocupações”.
Conforme a imprensa argentina, as reclamações da UE têm o apoio do Canadá, Colômbia, Austrália, Japão, Suíça, Noruega e Estados Unidos. Na semana passada, durante as primeiras reuniões de retomada das negociações de um acordo de livre comércio entre a UE e o Mercosul, em Buenos Aires, o diretor geral adjunto de Comércio da Comissão Europeia, João Aguiar Machado, avisou que aproveitaria a reunião do conselho para levar o caso à OMC.
A UE acusa a Argentina de barrar a entrada de alimentos europeus, especialmente dos pêssegos em calda da Grécia.