A expectativa do governo é de que a produção de soja, principal cultura agrícola do país, cresça 34%, totalizando 70,9 milhões de toneladas. No caso do milho, a Argentina pretende expandir a produção em 106% e alcançar 43,9 milhões de toneladas. O objetivo do governo inclui ampliar a safra de trigo em 57% e obter 23,1 milhões de toneladas, enquanto as lavouras de semente de girassol deverão produzir 45% mais, o que corresponde a cerca de 19,1 milhões de toneladas.
O governo também visa a um aumento da produção de gado. De acordo com o comunicado do governo, depois que os rebanhos foram reduzidos em 10 milhões de animais ao longo dos últimos quatro anos, a produção de carne bovina deve crescer 70% até 2020. O governo também pretender registrar crescimento de 197% na produção de suínos, para 822 mil toneladas.
“Nasceu uma nova burguesia nacional que produz, que tem presença no exterior, acredita firmemente no país e que apoia o país”, relata Dominguez.
Entretanto, alguns grupos do agronegócio olham para os planos do governo com bastante ceticismo neste momento. Eles são contrários, por exemplo, a tarifas de exportação impostas pelo governo argentino – que chegam a 35% no caso da soja -, além de outras medidas de controle do mercado, como limites para vendas externas de carnes e grãos.