Com os contratos sinalizando retração nos preços, é provável que os sojicultores argentinos não estoquem a colheita
A recente queda de preços da soja e derivados (farelo e óleo) pode ser positiva para a Argentina, que é fortemente dependente de dólares de exportação do grão.
De acordo com o Credit Suisse, com os contratos de setembro sinalizando novas retrações de preços, é pouco provável que agricultores argentinos estoquem suas colheitas – apesar da expectativa de uma taxa de câmbio mais favorável para o fim do ano.
Isso seria uma boa notícia para o governo argentino, que precisa de dólares para pagar credores e importar combustíveis no segundo semestre. A colheita de soja ajudou o banco central do país a elevar para quase US$ 30 bilhões suas reservas em moeda estrangeira.
Agência Estado