A demanda doméstica por trigo é estimada em 6,5 milhões de toneladas em 2013, segundo o ministério. O órgão prevê que a produção total em 2012/2013 deva alcançar 11,5 milhões de toneladas do grão, enquanto a Bolsa de Cereais de Buenos Aires projeta 10,1 milhões de toneladas.
A Argentina seria o quinto maior exportador nesta temporada, de acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês), com a maioria das vendas destinadas ao Brasil. Agora, a Argentina deve passar para o sétimo lugar e os importadores brasileiros devem buscar outros mercados como os Estados Unidos.
A medida representa um desafio para grandes exportadores de grãos do país, que já compraram e se comprometeram em exportar cinco milhões de toneladas do produto e agora terão sua participação na cota de exportação reduzida para 3,75 milhões de toneladas, disse a fonte. Assim, acrescentou, empresas como Louis Dreyfus, Noble Argentina, Nidera, Vicentin, Bunge e Cargill devem buscar trigo de outros países para cumprir seus acordos.
Milho
No caso do milho, o governo argentino liberou 15 milhões de toneladas do cereal para exportação em 2012/2013 e espera aumentar o volume em dezembro ou janeiro. No entanto, o excesso de umidade atrasou o plantio no país e diminuiu as expectativas de uma colheita ampla.