No início de janeiro, a Argentina protestou contra as atividades, que devem começar ainda neste semestre. Segundo o texto do decreto, a medida defende os interesses dos argentinos. O chefe de gabinete da Presidência, Aníbal Fernandez, afirmou que o texto obriga navios que transitam pelas águas territoriais da Argentina ou passarem pelos porto do país a pedirem permissão prévia caso pretendam se dirigir às Malvinas. A medida também engloba as ilhas Geórgia do Sul e Sandwich do Sul. Entre os argumentos de Cristina, estão os de que a Grã-Bretanha “ocupa ilegitimamente as ilhas” e de que “se nega a cumprir as resoluções das Nações Unidas sobre a retomada das negociações”.
Navio foi retido na semana passada pelos argentinos
Em resposta, o Ministério de Relações Exteriores da Grã-Bretanha informou por nota que “a regulação das águas territoriais argentinas concerne às autoridades da Argentina e que não afetam as Falkland (como são chamadas pelos britânicos), que são controladas pelas autoridades das ilhas”.
De acordo com o jornal britânico The Times, Buenos Aires se enfureceu com a recusa britânica de interromper o processo de exploração petrolífera. Na semana passada, a Argentina deteve um navio de bandeira estrangeira, o Thor Leader, que teria sido utilizado para o abastecimento de material ligado às atividades de exploração de petróleo “promovidas ilegalmente pela Grã-Bretanha”.