– A colheita avançou na região norte, cujos rendimentos, até o momento, são baixos, já que nesta área as chuvas de inverno foram escassas – informa.
Em outras áreas foi o excesso de chuvas que prejudicou a plantação.
– A continuidade das chuvas no resto das regiões produtoras provocou uma alta incidência de doenças tanto nas folhas, como nas espigas, que repercutirão negativamente nos rendimentos futuros – detalhou o ministério.
Se os números forem confirmados, a Argentina deve ter para exportar cinco milhões de toneladas de trigo. No entanto, as estimativas dos analistas privados indicam que a colheita pode ser ainda menor, reduzindo consideravelmente o volume disponível para as vendas externas. Essa redução não seria apenas devido ao volume produzido mas também pela qualidade do trigo, afetada nas zonas mais úmidas.
O Ministério da Agricultura não confirmou sua estimativa para a área de milho, que inicialmente era de 4,97 milhões de hectares.
– Como ainda há áreas que não se recuperaram do excesso hídrico, é possível que esta intenção não seja cumprida e que a área final implantada fique mais próxima de 4,7 milhões de hectares – destaca o relatório.
Em relação à soja, a projeção é de uma superfície de 19,35 milhões de hectares. O ministério de Agricultura ainda não projetou o volume de ambas as safras. Porém, recentemente, a presidente Cristina Kirchner estimou uma colheita recorde de 24,5 milhões de toneladas de milho. O secretário de Agricultura, por sua vez, havia estimado há um mês uma colheita de soja de 55 milhões a 58 milhões de toneladas.