A alta nos preços dos alimentos deve ser um dos principais temas a serem debatidos. A França, que preside o G-20, tentou incluir na agenda uma proposta de controle de preços de matérias-primas. Mas não encontrou apoio de vários países, entre eles o Brasil. Mas deve ser debatida a regulação do mercado de derivativos ligados a commodities, como também propõem os franceses.
Grandes exportadores, como Brasil e Argentina, já se manifestaram contra uma regulação. A perda de valor do dólar diante de outras moedas e a desvalorização artificial do yuan, a moeda da China, também devem estar entre os principais assuntos da pauta.
Brics
No primeiro dia do evento, representantes de Brasil, Rússia, China e Índia, os países do Bric, se reuniram para unificar propostas a serem apresentadas durante o encontro do G-20. O ministro da fazenda, Guido Mantega, disse que o grupo vai se colocar contra a imposição de limites de acúmulo de reservas internacionais.
Foi decidida também a inclusão da África do Sul entre os integrantes do Brics. Já o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Timothy Geithner, defendeu que o sistema financeiro deveria permitir que bancos decretassem falência sem uma obrigação de socorro por parte dos governos.