Paste this at the end of the

tag in your AMP page, but only if missing and only once.

Aprosoja vê em portos do Norte alternativa para escoar produção de MT

Presidente e diretores da associação participam de reunião técnica sobre o Projeto do Terminal de Grãos do MaranhãoO presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de Mato Grosso (Aprosoja/MT) Glauber Silveira, diretores da associação e representantes do Movimento Pró-logística participam na próxima terça, dia 12, de audiência e reunião técnica sobre o Projeto do Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram).

O encontro será realizado no Porto de Itaqui, em São Luis, empreendimento alvo do projeto. A previsão é que o porto receba cerca de R$ 800 milhões em investimentos, que aumentará a capacidade de movimentação de grãos de dois milhões de toneladas/ano (atualmente) para até 13 milhões de toneladas/anuais a partir de 2013.

Itaqui é um dos portos estrategicamente importantes para o escoamento da produção de grãos de Mato Grosso. Glauber Silveira afirma que a ampliação na capacidade de movimentação, com a construção de infraestrutura para grãos no porto, e obras estruturantes de transporte para se chegar até ele, aumentará o fluxo de cargas com produtos mato-grossenses nessa estação portuária, que por enquanto está limitada à movimentação de dois milhões de toneladas vindas de todo o país.

Os portos do Norte e Nordeste importantes para o escoamento da produção de Mato Grosso, beneficiando principalmente os municípios localizados nas regiões norte e médio-norte do Estado. Ele complementa dizendo que cerca de 15% das exportações brasileiras saem pelos portos dessas regiões, e que com os investimentos previstos no Projeto Tegram e em modais de transportes, que aumentarão o fluxo para os portos do Norte, esse percentual subirá para até 25% nos próximos 10 a 15 anos.

Glauber diz ainda que os embarques ao mercado externo pelos portos dessa região do Brasil proporcionam um ganho de um a quatro dias de navegação, dependendo do país de origem e de destino. Isso porque, embarcando o produto nos portos de Santos (SP) e Paranaguá (PR), os navios têm que percorrer todo o trajeto rumo ao Norte, o que seria desnecessário saindo direto do Norte. Os investimentos que estão cotados para serem aplicados na ampliação do porto de Itaqui serão provenientes de parcerias público-privadas (PPPs). Do total estimado para o aporte financeiro (R$ 800 milhões), R$ 300 milhões serão investidos pelo governo federal, sendo uma parte com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o restante será de investidores do setor privado. É um grande projeto e que será fundamental para aumentar as exportações pela região Norte do país, usando tecnologias e proporcionando mais eficiência no transporte até o destino final.

Na pauta dos diretores da Aprosoja e do Movimento Pró-logística estão também visitas na quarta, dia 13, e quinta, 14, a outros dois portos, o de Santarém e o de Vila do Conde, ambos no Pará. Esse segundo ainda não opera com grãos, mas a perspectiva é que no futuro, com a conclusão da eclusa de Tucuruí e ramais de transporte, a exemplo da conclusão da ferrovia Ferronorte até Belém, o porto passe a receber soja e milho.

Sair da versão mobile