A decisão do governo de zerar a alíquota de importação (TEC) para uma cota de 400 mil toneladas até 31/12/2020 (225 mil t já estão contratadas) freou a escalada do preço interno, mas não deverá ter força para provocar um recuo das cotações até a próxima colheita. A análise é feita pela Cogo – Inteligência em Agronegócio.
A tendência é de estabilização dos preços do arroz em casca, FOB produtor, após as fortes altas registradas ao longo do mês de agosto e setembro, levando a cotação média para o patamar recorde nominal de R$ 107,07 por saco de 50 Kg, para o produto com média de 58% de grãos inteiros, FOB produtor do Rio Grande do Sul, acumulando uma expressiva alta de 120% entre janeiro e setembro de 2020 e de R$ 130% nos últimos 12 meses. O arroz em casca de variedades premium, com média de 64% de grãos inteiros, está cotado em média a R$ 121,25 por saco de 50 Kg, FOB produtor do Rio Grande do Sul.
A disparada dos preços resultou de uma combinação que envolve diversos fatores: a forte alta das cotações externas do produto no período de pico da pandemia da Covid-19, com muitos países vetando temporariamente as exportações; alta do dólar que levou ao forte aumento das exportações brasileiras e queda das importações e maior consumo interno.
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