O leilão de Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (Pepro) para arroz realizado nesta terça-feira, dia 27, pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) registrou demanda para 42,6% dos subsídios ofertados, ou seja, para 7,245 mil toneladas de um total de 17 mil. No caso do Prêmio de Escoamento de Produto (PEP) a procura foi maior, para 74,4% dos subsídios para 90 mil toneladas, ou seja, 67 mil toneladas.
Quanto ao Pepro, 32,5% dos prêmios oferecidos na região I do Rio Grande do Sul, onde se encontra o município de Uruguaiana, equivalentes a 3,250 mil toneladas de um total de 10 mil, foram arrematados. O valor final, de R$ 4,03 por saca de 50 quilos, foi o mesmo oferecido na abertura do pregão.
Na região II do estado, em que fica Camaquã, 69,9% dos prêmios, referentes a 3,495 mil toneladas de um total de 5 mil toneladas, foram adquiridos por R$ 2,64 a saca e não sofreram deságio. Em Santa Catarina o prêmio final foi o mesmo, contratado para 500 toneladas (25% de 2 mil toneladas), também sem desvalorização.
Em relação ao PEP, 50% do subsídio oferecido para 25 mil toneladas da região I do Rio Grande do Sul, correspondente a 12,5 mil toneladas, foi adquirido; para o produto da região II do estado, a procura alcançou 100% da oferta de 50 mil toneladas. Em Santa Catarina, houve demanda para 30% dos prêmios oferecidos para um total de 15 mil toneladas. Na região I do Rio Grande do Sul, o preço de abertura não caiu, encerrando em R$ 4,03 a saca.
Na área II, o deságio foi de 0,76% e o prêmio recuou de R$ 2,64 por saca na abertura para R$ 2,62 no fechamento. Em Santa Catarina não houve desvalorização do valor da saca, que se manteve em R$ 2,64.
Os leilões de apoio à comercialização de arroz foram autorizados em portaria publicada no Diário Oficial da União(DOU) no dia 29 de dezembro e está previsto um valor aproximado de R$ 100 milhões para as operações. O objetivo é garantir a manutenção dos preços mínimos do cereal na região Sul e cumprir a Política de Garantia de Preços Mínimos do governo federal.