Quinze artesãos e demais participantes das caravanas que saíram de João Pessoa e Campina Grande ficaram num estande montado pelo Sebrae na Paraíba. Eles expuseram e fizeram contatos com profissionais de todo o País. Empresários de outros ramos que enxergam no artesanato uma fonte de negócios, como o publicitário José Tadeu Pereira, da JTP Publicidade, e empreendedores da informática, sempre participam.
? Promovo o artesanato paraibano porque acredito na força criativa do estado e no talento dos artesãos. Num evento desse porte, percebo o quanto somos competitivos ? constata José Tadeu.
O projeto de Artesanato do Sebrae na Paraíba apoiou e reuniu a cadeia produtiva, que é grande no Estado.
? A feira foi um ponto de encontro entre todos os participantes de vários estados e até do exterior por apresentar o que há de melhor e mais inovador para o segmento ? diz a gestora de Artesanato do Sebrae na Paraíba, Verônica Ribeiro.
Segundo pesquisa da Vox Populi em 2009, vender para outros países significa um ótimo negócio. O artesão que exporta tem, segundo a pesquisa, faturamento de R$ 12 mil contra R$ 8,5 mil dos que só vendem no mercado nacional, além de empregar mais mão de obra.
Novas técnicas
O coordenador da Caravana, o consultor do Sebrae Aurélio Filgueiras diz que a viagem foi importante pela abrangência.
? Foi uma oportunidade que tivemos para assimilar novas técnicas, trocarmos experiência e contatarmos fornecedores de produtos, serviços e de materiais de todo o mundo ?explica.
Fabricantes, lojistas, ateliês e mídia presentes à feira em Minas Gerais puderam perceber as tipologias que representaram a Paraíba, como os brinquedos, a cerâmica, os fios – que fazem a renda renascença, o labirinto e o bordado -, a tecelagem, o couro e a madeira.