A informação é da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), diculgada nesta semana.
– Apesar de não ter sido divulgado o montante disponível, a instituição financeira está comprometida em proporcionar uma boa comercialização aos orizicultores – afirma o presidente da entidade, Henrique Dornelles.
O contato também foi feito com a Caixa Econômica Federal e o Sicredi, que igualmente comprometeram-se com o setor. O FEPM é uma linha de crédito que assegura ao produtor recursos para o armazenamento de produtos agrícolas que são amparados pela Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM), com o objetivo de buscar a comercialização futura em melhores condições de mercado.
Sobre o pré-custeio, Dornelles, afirma que a entidade, com o apoio do deputado federal Luis Carlos Heinze (PP/RS) trabalha para que os recursos estejam disponíveis em até 15 dias no mercado.
– Estamos trabalhando para, além de escoar a produção através da exportação, disponibilizar recursos aos produtores com o objetivo de escalonar a venda de arroz, principalmente em tempos de altíssimos custos de produção – reforça Heinze.
O recurso é importante para apoiar os arrozeiros em um momento que há uma grande surpresa de todos os operadores com a atual queda das cotações principalmente em função dos fundamentos de mercado, que indicam preços firmes e superiores a safra passada.
– Somente nos últimos 15 dias a Federarroz repassou a seus parceiros 60 mil toneladas para exportação – salienta Dornelles.
Quanto ao quadro de oferta e demanda da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o presidente da Federarroz ressalta que é este o maior indicativo de valorização dos preços pagos ao produtor.