O presidente da instituição, Luciano Coutinho, informou, porém, que parte dos financiamentos teve o custo elevado em 0,17 ponto percentual, passando de 8,34% para 8,51% ao ano. A alta ocorreu porque os recursos de R$ 100 bilhões repassados pelo Tesouro Nacional ao banco são mais caros do que outras fontes de financiamento. Assim, a referência que antes era a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) ? 6,25% ao ano ? passou a ser a Taxa de Juros do Tesouro Nacional (TJTN ), de 8,75% ao ano.
? Mesmo assim, nós preservamos áreas e diluímos o custo mais alto entre uma série de operações ? afirmou Coutinho.
Entre as áreas preservadas estão as que tratam de infraestrutura do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), como geração e transmissão de energia elétrica e logística. Também ficaram a salvo saneamento, transporte urbano, investimentos sociais e inovação.
? O BNDES está suprindo uma demanda por crédito que existe no mercado. Nossa percepção é que, por uma aversão a risco, o sistema bancário elevou seus spreads e encareceu as operações ? disse Coutinho.