Antes de amanhecer, sindicalistas já estavam reunidos em frente à sede da General Motors (GM), em Gravataí, no Rio Grande do Sul, para pedir juros menores e garantias de empregos às empresas que tomaram empréstimos públicos.
Durante todo o dia, as manifestações se repetiram em pelo menos 11 Estados e no Distrito Federal. Em Brasília , os manifestantes se reuniram em frente ao Banco Central, onde ocorre a reunião do Copom. Mais de cem pessoas participaram do proteste que teve churrasco de sardinha e samba. Cartazes, faixas e os discursos de sindicalistas desafiavam o governo a escolher entre a redução dos juros e a saída do presidente do BC, Henrique Meirelles, do cargo.
Em São Paulo, bancários, metalúrgicos, químicos, comerciantes e outras categorias, vindos de três pontos de concentração espalhados pela cidade, ocuparam uma das faixas da Avenida Paulista, provocando lentidão no trânsito. Os manifestantes ficaram concentrados por cerca de uma hora na porta da sede do BC. A principal reivindicação era um corte de pelos menos dois pontos percentuais na taxa Selic.