No processo, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) garante a assistência técnica, o instituto mineiro a confirma e faz a vistoria, e a certificadora assina embaixo. A categoria, que pode ser ouro, prata ou bronze, depende do desempenho do produtor.
Em uma propriedade familiar de Patrocínio (MG), a máquina terceirizada faz a colheita de café em 4,5 hectares. Em 20 horas, o serviço fica pronto com um custo 40% menor comparando com a colheita manual. No trator, está o estudante de agronomia Paulo Henrique, filho do José da Cruz, cafeicultor que organiza a família no trabalho para tornar a atividade rentável.
Cruz, que já vinha conduzindo a propriedade com organização, em 60 dias conseguiu a primeira vistoria. Alcançou 59 pontos, mas já fez as mudanças solicitadas como identificar os talhões e dentro de um mês vai estar com a fazenda certificada.
A secretaria estadual de agricultura de Minas gerais assinou um acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Café, Abic. Para o pagamento de 25% a mais sobre o preço de mercado para as propriedades certificadas. Era o estímulo que faltava para os cafeicultores mineiros. Até 2011 a meta é certificar 1500 propriedades no Estado.