Em 2008, a balança comercia Brasil-China fechou com déficit brasileiro em torno de R$ 4 bilhões. O ministro chinês afirmou que além da importação, a idéia é aumentar também investimentos e a cooperação técnica nas áreas financeira e tecnológica. Ele afirmou ainda que o pacote de US$ 500 bilhões lançado pela China contra os efeitos da crise mundial abre oportunidades para aumentar as exportações para aquele país, que devem crescer 9% neste ano.
Amorim garantiu que não vão ser anunciadas medidas rígidas para controlar as importações de produtos chineses para o Brasil, mas que haverá um esforço para aumentar as vendas. Ele citou como exemplo os acordos sanitários.
? Temos avançado muito nos acordos sanitários que permitirão a venda de carne de frango e suína para a China, área em que somos muito produtivos, e queremos estabelecer outras ? disse o chanceler brasileiro.
Ele aproveitou para falar aos chineses sobre a oportunidade de investirem na fabricação de óleo de soja, e também fez propaganda do etanol brasileiro.
? A China, por exemplo, tem que mudar sua matriz energética até para avançar na questão da mudança climática, e para isso vai precisar de energia limpa. O etanol é uma fonte boa, e eles podem até investir aqui ? concluiu.