O mercado do arroz encerrou a segunda semana de maio com negociações estagnadas e uma tendência contínua de aumento nos preços.
As condições climáticas adversas, especialmente as enchentes que estão impedindo o tráfego em várias regiões do estado do Rio Grande do Sul, estão impactando tanto a avaliação dos agricultores sobre suas plantações quanto à capacidade das instalações de armazenamento de lidar com a situação, explica o analista e consultor de Safras & Mercado, Evandro Oliveira.
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O problema logístico e de produção industrial está afetando a capacidade de atender à demanda, destacando a urgência de reparos na infraestrutura viária e estrutural para escoar a produção.
“As enchentes representam uma ameaça séria para as infraestruturas críticas, como estradas e pontes, dificultando o transporte de mercadorias e afetando tanto o comércio local quanto o nacional”, diz o analista.
Além disso, as perdas nas colheitas e os desafios logísticos podem resultar em desemprego temporário em várias regiões do estado, aumentando as dificuldades econômicas para os agricultores e comunidades afetadas.
O cultivo de arroz em terras baixas torna a situação ainda mais complexa, pois essas áreas são mais propensas a inundações e apresentam dificuldades adicionais de acesso. Isso está causando problemas na secagem dos grãos, levando à deterioração da qualidade e do rendimento, pondera Oliveira. Os problemas de energia para secagem e os atrasos no transporte dos grãos até os locais de armazenamento estão contribuindo para essa situação desafiadora, completa.
A saca de 50 quilos de arroz no Rio Grande do Sul (58/62% de grãos inteiros e pagamento à vista) encerrou o dia 9 cotada a R$ 111,15, apresentando um avanço de 2,75% em relação à semana anterior. Em comparação ao mesmo período do mês passado, houve uma alta de 8,46%. E um aumento de 27,75% quando comparado ao mesmo período de 2023.