Comissão de Biossegurança aprova variedade de algodão transgênico para plantio comercial

Introdução da cultivar no mercado depende de autorização do Ministério da AgriculturaA Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) aprovou nesta quinta, dia 21, uma variedade de algodão transgênico para plantio comercial. A cultivar foi liberada com 18 votos a favor, dos 25 integrantes da Comissão. A introdução do algodão modificado no mercado depende ainda de autorização do Ministério da Agricultura.

O presidente da Associação Matogrossense de Produtores de Algodão (Ampa), Sérgio de Marco, comemorou a decisão em entrevista ao Mercado e Companhia. Ele avaliou que o uso da variedade geneticamente modificada é importante para reduzir custos.

? Precisamos da redução desse custo para ficarmos vivos ? disse ele, ressaltando que não poderia calcular com exatidão neste momento qual seria o ganho.

De Marco, que também preside a Câmara Setorial da Cadeia Produtiva, disse ainda que haverá benefícios para o meio ambiente com a nova cultivar de algodão.

? Vai impactar menos, reduzir em quase 50% a aplicação de herbicidas, inseticidas e fungicidas.

No cultivo tradicional, explicou Sérgio De Marco, são necessárias, em média 12 ou 13 aplicações de defensivos na lavoura. Nas variedades geneticamente modificadas, o número cai para sete ou, no máximo oito.