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Comissão do Senado visita mais uma área de conflito agrário na Amazônia

Grupo, que já havia ido a Rondônia em junho, investiga no Pará o assassinato de casal de extrativistas ocorrido no dia 24 de maioA Comissão Temporária Externa do Senado, responsável por acompanhar as investigações de mortes em conflitos de terras na Amazônia está, nesta segunda, dia 11, no assentamento Praialta Piranheira, localizado no município de Nova Ipixuna, no Pará.

A executiva investiga o assassinato do casal de extrativistas José Cláudio Ribeiro da Silva e Maria Espírito Santo da Silva, que denunciou a ação ilegal de madeireiras na região.

A presidente da Comissão, senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) informa que o objetivo da diligência é identificar meios de contribuir para a solução pacífica desse tipo de conflito. Além dela, fazem parte do grupo o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), o ex-senador José Neri, representantes da OAB e da Comissão Pastoral da Terra (CPT), a coordenação do Programa Terra Legal (Ministério do Desenvolvimento Agrário) e um integrante da Consultoria do Senado.

A comissão ouvirá assentados, madeireiros, representantes das comunidades indígenas e moradores locais para tentar identificar as causas dos crimes. A partir dessas diligências, o grupo pretende sugerir ações de políticas públicas para resolver esses conflitos, que já contabilizam várias mortes.

Esta é a segunda visita da Comissão a uma área de conflito agrário. A primeira foi no dia 6 de junho, na cidade de Extrema, distrito de Porto Velho (RO), próximo a Vista Alegre do Abunã, onde foi assassinado o ambientalista e líder comunitário Adelino Ramos, conhecido como Dinho.

? Ficou claro na primeira diligência que duas questões atormentam a população local: a impunidade e a ausência do Estado. O clima de instabilidade instalado na região demanda ação rápida do poder público ? afirmou Vanessa Grazziotin.

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