? Finalmente o consumidor do carro flex migrou de forma significativa do hidratado para a gasolina ? disse Vaz.
No mesmo período, o consumo da gasolina nos postos cresceu 27,5%, passando de 466 milhões de litros na média de janeiro e fevereiro para 593 milhões de litros na primeira semana de abril. Os dados são referentes às vendas médias das empresas associadas ao Sindicom que, historicamente, correspondem a 60% do mercado brasileiro de etanol e 75% do mercado de gasolina.
Vaz informou também que, em março, as vendas de etanol hidratado ficaram em 485 milhões de litros, queda de 27% ante o registrado na média de janeiro e fevereiro e um recuo de 20% em relação ao volume comercializado em março de 2010. Já o consumo de gasolina cresceu 16%, para 2,297 bilhões de litros em março de 2011, ante março de 2010. Em relação à média de janeiro e fevereiro, o consumo de gasolina de março subiu 23%.
O executivo explica que o mercado possui gasolina para atender este crescimento expressivo e rápido de demanda. Segundo ele, o que existe são gargalos logísticos. Por exemplo, ele cita que o anidro existente hoje para ser misturado à gasolina está concentrado em poucos locais, o que gera espera na hora do embarque do produto nos caminhões.
? A logística do anidro é diferente da logística do hidratado, o que está emperrando o transporte do produto para ser misturado à gasolina ? disse.
Vaz afirma que este problema pode levar a desabastecimentos pontuais de gasolina em alguns postos, mas não maior que um dia. O executivo lembra que os estoques de anidro estão concentrados no Estado de São Paulo.