Foram avaliados mais de 5 mil homens e mulheres, com idade média de 58 anos. Os autores da pesquisa, publicada na revista Acta Neurologica Scandinavica, admitem que outros fatores não testados como dieta e profissão podem ter influenciado o resultado. Dados como idade, nível de educação, peso e doenças foram considerados.
Em mulheres, o fato de não beber esteve associado a desempenho cognitivo “significativamente” mais baixo.
_ O maior risco de função cognitiva pobre esteve em abstêmios. Entre homens, resultados sugerem menos disfunção cognitiva em consumidores de vinho e cerveja _ diz o artigo assinado por Kjell Arne Arntzen, da Universidade de Tromso, e mais três colegas.
Os autores anotavam só a frequência do consumo, não a quantidade, por isso afirmam que as diferenças entre homens e mulheres podem estar ligadas a diferentes níveis de consumo.
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? Não há consenso sobre o que pode causar o efeito benéfico do consumo de álcool. Poderia estar relacionado à presença de antioxidantes como os polifenóis ou até ao próprio álcool etílico, que fortaleceria as artérias e reduziria inflamações, melhorando o fluxo de sangue.